Planejamento estratégico

No planejamento do PPGRN consta como objetivo do quadriênio 2017-2020 atingir a nota 4 e alcançar as condições para abrir o curso de doutorado. O doutorado PPGRN é também objetivo expresso nos Planos de Desenvolvimento da UFMS e da FAENG.  O programa vem procurando o cumprimento do seu planejamento estratégico, adaptando-o conforme as necessidades e o contexto apresentado pelo cenário da Educação Superior, Pesquisa e Ciência no país. No início de 2017, com poucos meses de existência do curso, foi feito um planejamento inicial, depois revisto em 2019; nessa ocasião, revisitou-se o planejamento estratégico do curso com a participação dos docentes e com a Coordenadoria de Pós-Graduação da UFMS. O PPGRN avaliou aspectos multidimensionais do programa, como: Proposta, Infraestrutura, Docentes, Projetos, Discentes, Produção Intelectual, Visibilidade e Internacionalização. Este planejamento recebeu alguns ajustes devido ao cenário atual de oportunidades para a C&T no país e o perfil da comunidade acadêmica.  Da análise SWOT (Forças, Oportunidades, Fraquezas e Ameaças) realizada, destacam-se:

 

Pontos Fortes:

  • Corpo docente multidisciplinar conforme exigência da área de Ciências Ambientais;
  • Convênios com IES da França e dos EUA;
  • Qualidade das publicações (estratos A1 a B1) dos docentes na área de Ciências Ambientais;
  • Mais de 70% do corpo docente permanente e mais de 50% exclusivos;
  • As linhas de pesquisa possuem aderência à grande área e com foco multidisciplinar, com distribuição equitativa de docentes permanentes;
  • Maioria dos projetos de pesquisa com atuação conjunta de docentes do PPGRN, estimulando a interdisciplinaridade;
  • Multidisciplinaridade dos projetos de pesquisa e parcerias com outras IES – Unesp (Universidade Estadual Paulista) campus de Presidente Prudente e Rio Claro, Instituto de Geociências da USP e Escola de Engenharia de São Carlos (Universidade de São Paulo), UERN (Universidade Estadual do Rio Grande do Norte), Embrapa, Unoeste (Universidade do Oeste Paulista), UFGD (Universidade da Grande Dourados), UEG (Universidade Estadual de Goiás), UFPR (Universidade Federal do Paraná), Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, UFMT (Universidade Federal de Mato Grosso), Instituto Butantan. UFOPA (Universidade Federal do Oeste do Pará) e URCA (Universidade Regional do Cariri);
  • Disciplinas obrigatórias em número enxuto, permitindo maior dedicação ao projeto de pesquisa do mestrando;
  • Disciplina obrigatória de Comunicação e Avaliação Científica, que visa preparar o aluno para a escrita científica;
  • Variedade de disciplinas optativas, de caráter interdisciplinar,abrangendo as três linhas de pesquisa, com docentes de áreas complementares atuando juntos e oferta constante;
  • Laboratórios de pesquisa em diversas áreas do conhecimento, equipados e com disponibilidade de servidor técnico.

 

Pontos Fracos:

  • Baixo número de editais de fomento externo para os projetos de pesquisa;
  • Falta de contato regular entre docentes da capital e interior;
  • Pouco tempo de existência do programa;
  • Dificuldade por parte dos alunos em alcançar a pontuação mínima exigida pelas  “atividades especiais”;
  • Falta de experiência da coordenação na pós-graduação.

 

Oportunidades:

  • Demandas ambientais de prefeituras e órgãos governamentais;
  • Demandas ambientais de empresas privadas;
  • Interesse de pesquisadores estrangeiros em pesquisar os biomas do MS;
  • Localização fronteiriça do MS, para atração de talentos acadêmicos internacionais;
  • Integração com outros programas do MS.

 

Ameaças:

  • Ausência de bolsas para os acadêmicos;
  • Diminuição do financiamento à pesquisa na esfera federal e estadual;
  • Programas de Pós-Graduação da FAENG (Faculdade de Engenharias, Arquitetura e Urbanismo e Geografia) competem parcialmente por candidatos.

 

O resultado da análise estratégica do PPGRN resulta em um estado de equilíbrio, porém o programa, por ser muito recente, ainda não tem forças consolidadas que possibilitem aproveitar tranquilamente as oportunidades que se apresentam e combater as ameaças externas. A análise recomenda uma postura seletiva – manter os indicadores favoráveis atuais e avançar naqueles facilmente controláveis, aproveitando as oportunidades. Nesse sentido, foram estabelecidas diretrizes e instrumentos empregados para o planejamento do Programa, considerando horizontes de implantação no curto (C), médio (M) e longo (L) prazo. As diretrizes de curto prazo refletem ações que já estão sendo implementadas, as de médio prazo são aquelas para implantação no próximo quadriênio (2021-2024) e as de longo prazo podem acontecer depois do próximo quadriênio (a partir de 2025), mas esforços serão realizados para o adiantamento. Existem diretrizes que são perenes (C, M, L), que sempre estarão no foco da coordenação e colegiado. 

 

  1. Assegurar junto às unidades de lotação do corpo docente, equilíbrio na carga horária dedicada à graduação e à pós graduação compatível com as metas de crescimento do programa (M);
  2. A manutenção do corpo docente será feita por edital de credenciamento, com critérios rigorosos baseados em produção intelectual, técnica, e atuações em extensão; número de orientações concluídas, carga horária dedicada à pós-graduação e disciplinas ministradas.  O credenciamento de novos docentes será feito por meio de edital anual, privilegiando os candidatos que tenham produção intelectual de impacto, projetos em andamento e com financiamento, potencial de internacionalização e orientações anteriores em pós graduação (C, M, L); 
  3. Para aperfeiçoamento do pessoal docente do PPGRN, criação de escala entre os docentes para realização de estágio pós-doutoral. Já há pelo menos 5 docentes que manifestaram interesse em participar do plano de capacitação visando um estágio de pós-doutorado (C);
  4. Incrementar a interação entre o corpo docente e discente durante a reunião conjunta do programa para ampliar as orientações de à nível de pós-graduação e distribuir os discentes para os orientadores de forma equilibrada (C);
  5. Ampliar a produtividade docente. Destaca-se que no quadriênio 2017-2020 o corpo docente permanente apresentou produtividade compatível com programas de nota 4 na área de Ciências Ambientais; é necessário manter e ampliar a capacidade de aumento dessa produtividade (C, M, L);   
  6. Aplicar políticas de incentivo à produção discente e discente com docente. Por se tratar de um programa recente, ainda são poucas as publicações em conjunto, mas já está se iniciando esse processo com alguns resultados visíveis (C, M, L);
  7. Ampliar o número de pesquisadores com alta capacidade de formação de recursos humanos reconhecidos pela sua Produtividade: atualmente, 6 docentes são bolsistas de produtividade CNPq. Alguns docentes apresentam alta produtividade, mas possuem poucas orientações de mestrado concluídas, exigido pelo edital do CNPq (M);
  8. Fortalecer a integração com a graduação. Incentivar o ingresso de maior número de recém graduados otimizando a produção científica desde a graduação (C);
  9. Ampliar a internacionalização e as pesquisas de mestrado vinculadas (M, L);
  10. Apoiar eventos nacionais e internacionais e cooperações interinstitucionais (C, M, L); 
  11. Criar a comissão de Avaliação e Acompanhamento, monitorando continuamente a evolução da produção docente e discente em direção às metas desejáveis (C); 
  12. Aprimorar a página do programa, veículo de comunicação oficial com a sociedade e com a comunidade acadêmica, e ações de divulgação do PPGRN;
  13. Análise de desempenho de cada disciplina ministrada para aprimoramento em futuras ofertas; e participação estudantil na montagem da lista de oferta de disciplinas através de questionário distribuído aos alunos antes da matrícula (C);
  14. Implantar o curso de Doutorado (M).